Acadêmico

Nelson Rodrigues e a catarse da abjeção

Autor: Silveira, Francisco Maciel

Universidade: Universidade de São Paulo

Ano: 2014

Disciplina: Arte Revista São Paulo n. 3, p. 53-65, jan./jun. 2014

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De cunho biográfico-crítico, o ensaio percorre a vida e a ficção de Nélson Rodrigues para desaguar em seu teatro. Teatro que, erguendo a tragédia de nossa freudiana e filogênica comédia humana, explora tabus da psique coletiva e desnuda o super-ego da moralidade social em ruínas, ao buscar, aristotelicamente, a catarse... de nossa abjeção.  



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Sobre

Nelson Falcão Rodrigues nasceu no Recife, em 23 de agosto de 1912, o quinto filho de uma família de catorze. Quando tinha três anos, seu pai, Mário Rodrigues, foi tentar a sorte no Rio de Janeiro, capital da República. O combinado era que tão logo encontrasse trabalho, chamava a família para ir a seu encontro. Maria Esther, sua esposa, não agüentou esperar. Em 1916, empenhou as jóias e mandou um telegrama para o marido, já avisando do embarque naquele mesmo dia. Nelson conta, nas "Memórias" publicadas no "Correio da Manhã", que se não fosse a atitude da mãe, o pai jamais teria permanecido no Rio.