Obras

O Óbvio Olulante - 1968

O Óbvio Olulante - 1968


Em 1967, Nelson Rodrigues iniciou a publicação da coluna “Memórias”, no Correio da Manhã. No final daquele ano, transferiu suas memórias para O Globo na coluna “Confissões”, em que, além de deixar entrever parte de sua vida, analisava personagens de sua época, as mudanças de comportamento e os debates políticos pelos quais passava o país. Encontramos em cada crônica os tipos criados por Nelson, como a “estagiária do JB” e a “grã-fina de nariz de cadáver”, e os amigos — e inimigos — que o autor transformava em personagens: Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino, Antonio Callado, Alceu Amoroso Lima, D. Hélder Câmara, entre outros. O óbvio ululante traz de volta a seleção do autor feita em 1968 das “Confissões” publicadas entre dezembro de 1967 e junho de 1968.



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Sobre

Nelson Falcão Rodrigues nasceu no Recife, em 23 de agosto de 1912, o quinto filho de uma família de catorze. Quando tinha três anos, seu pai, Mário Rodrigues, foi tentar a sorte no Rio de Janeiro, capital da República. O combinado era que tão logo encontrasse trabalho, chamava a família para ir a seu encontro. Maria Esther, sua esposa, não agüentou esperar. Em 1916, empenhou as jóias e mandou um telegrama para o marido, já avisando do embarque naquele mesmo dia. Nelson conta, nas "Memórias" publicadas no "Correio da Manhã", que se não fosse a atitude da mãe, o pai jamais teria permanecido no Rio.